sexta-feira, 22 de novembro de 2013

DIA DO MÚSICO

SANTA CECÍLIA viveu no século III e pertencia a uma das famílias mais tradicionais de Roma. Assim que atingiu a maturidade, seus pais a prometeram em casamento para um jovem chamado Valeriano, também membro da alta sociedade local. 

Mesmo contra sua vontade, Cecília aceitou a decisão de seus pais, mas pediu que o rapaz se convertesse ao Cristianismo e respeitasse o seu voto de castidade, concedido a Deus. Valeriano, então, foi catequizado e batizado pelo Papa Urbano e, após o casamento, seu irmão Tibúrcio também se tornou cristão. 

Nesta época, por ordem do alcaide Almachius, era proibido o sepultamento de cristãos em Roma, mas Valeriano e Tibúrcio, desobedecendo às leis vigentes na época, dedicaram-se a sepultar todos os cadáveres de cristãos que encontravam. Ambos acabaram sendo presos e levados diante do alcaide, que lhes garantiu a liberdade caso adorassem o Deus Júpiter. 

Eles, porém, disseram que adorariam somente o verdadeiro Deus e seu filho Jesus Cristo. Pela recusa, foram cruelmente torturados e condenados a morte, sendo os dois decapitados na localidade de Pagus Tropius, nas proximidades de Roma. 

Cecília foi presa quando enterrava os corpos do marido e do cunhado. Levada a julgamento, também se negou a adorar outro Deus, e disse preferir a morte a ter que renegar o Cristianismo. Assim sendo, foi condenada a morte por asfixia, em uma câmara de banho turco totalmente fechada. Ao ser colocada na câmara, começou a cantar incessantemente músicas de louvor a Deus -  por este motivo e  pelo dom  de  ouvir  músicas  vindas dos céus, ficou consagrada como padroeira dos músicos. 

Passadas várias horas, Almachius ficou furioso, pois Cecília não morria e continuava a cantar. Então ordenou imediatamente que a mesma fosse degolada, mas inexplicavelmente o soldado não  conseguiu  cortar  sua  cabeça,  sendo  que  Cecília somente  viria  a  morrer  três  dias depois, devido aos ferimentos no pescoço. 

Ela foi enterrada no cemitério de São Calistus, mas o Papa  Paschal I  ordenou  que  suas  relíquias  fossem  levadas  para  a  cidade de Trastevere, na Itália, onde hoje se encontra a catedral de Santa Cecília. 

Pouco antes de sua morte, Cecília  pediu  ao papa  Urbano que transformasse sua bela casa em um templo de orações, que todos os seus bens fossem doados aos pobres. 

Atualmente, na Europa, Santa Cecília é a santa que possui o maior número de igrejas e capelas, dentre todos os santos da Igreja Católica. O dia de Santa Cecília é comemorado em 22 de Novembro.



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Estojo de Violino - O que levar nele?

Assim como muitas mulheres têm em suas bolsas tudo o que elas precisam para viver (talvez para durante toda a vida delas), os violinistas também precisam rechear seu estojo de violino com tudo aquilo que precisam para sobreviver as intempéries das atividades musicais.

No entanto, para não carregar pesos desnecessários que podem ser bem desconfortáveis para músicos que tem uma rotina intensa, vamos fazer uma "pequena" lista daquilo que consideramos essencial para estar dentro de seu estojo de violino.
Lembrando que a estante para partitura, quase sempre acompanha seu violino também.




1 - O violino - obviamente ele não pode ficar de fora;

2 - Dois arcos - é sempre bom ter um arco reserva para não passar apuros caso um dê problemas;

3 - Espaleira - acessório importante principalmente para quem terá que ficar horas tocando;

4 - Jogo de codas - apesar de estar usando cordas novas, não é incomum alguma arrebentar, principalmente por conta de mudanças climáticas ou de pressão;

5 - Metrônomo e afinador - dois equipamentos uteis para quem vai estudar e para quem ainda não tem um ouvido treinado para afinar seu instrumento;

6 - Breu - nunca arrisque-se a ficar sem ele, o som pode ficar frouxo quando você menos esperar;

7 - Surdinas - eu particularmente sempre levo duas surdinas: uma de borracha para quando a apresentação exige que se toque usando-a e uma surdina de metal, para estudar sem que incomode outras pessoas;

8 - Flanela (pano) - sempre bom ter uma flanela ou pano similar por perto para limpar seu instrumento;

9 - Lenço (seda) - para envolver o violino quando guardá-lo, evitando contato com o arco e o breu que pode cair dele;

10 - Lápis e borracha - para fazer anotações em ensaios, marcações em partituras e demais utilidades que sempre podem aparecer;

11 - Cortador de unha - para quem não rói unhas, é sempre necessário apará-las;

12 - Cartão de visitas - quando menos esperamos, alguém quer nosso contato, não é legal anotar em guardanapos;

Eu ainda carrego outras coisas que para mim são importantes, mas que deixam meu estojo mais sobrecarregado e nem todos têm essa necessidade: um captador e cabo para ele, remédio para dor de cabeça e antialérgico, além de alguma partitura para estudo.

Limpeza do Arco

Com relação à limpeza do arco, não existe um consenso nem entre os próprios violinistas, alguns recomendam limpar o arco antes de guardá-lo, pois o breu corrói a madeira (do próprio arco) e o verniz (seja do arco ou do violino).

Outros recomendam jamais limpar o breu do arco, devendo só se tomar o cuidado de não deixar o arco diretamente sobre o violino (para que o breu que está no arco não fique entrando em contato com o violino dentro do case) – nesse caso, muitos recomendam ao colocar o violino no case, envolve-lo com um pano de seda (este tecido não retém gordura e ajuda a protege-lo das impurezas).

Particularmente, limpo a madeira do arco enquanto ele está tensionado, utilizando uma flanela e removendo o acúmulo de breu que recai sobre esta. E ocasionalmente o levo para um lutiere fazer uma limpeza da crina, pois estende a durabilidade desta. 

Mas para aqueles que não têm preguiça, ou não têm condições de levar a um profissional, eis um método para realizar essa limpeza. 

1 - Com um pano macio e que não solte fiapos, como um flanela, limpe a madeira do arco, afrouxando a crina para não danificar a curvatura do arco. 

 2 - Às vezes, apenas um banho de gato não é suficiente. Ocasionalmente, você vai precisar limpar a crina de seu arco. Para fazer isso, solte o parafuso na extremidade do talão e afaste a crina de perto da madeira.

3 - Pegue uma pequena quantidade de álcool desnaturado (composição com metileno) e, usando uma escova macia, escove delicadamente a crina. Concentre-se especialmente em áreas mais sujas. Alguns lutiares, fazem essa lavagem utilizando sabonete neutro branco antes, passando água e depois o álcool para ajudar na evaporação da água, pois essa não pode permanecer na crina, podendo estragá-la.

4 - Suspender a crina para secar, de modo que ela não encontre a madeira.

5 - Voltar a crina para seu lugar, apertar o parafuso no talão e passar breu novamente.

Breu (resina)

A escolha do breu certo é uma decisão bem pessoal e pode variar de acordo com o tipo de crina, de corda, assim como, da vontade do instrumentista em querer conhecer e testar as várias vertentes de breus que se adequam melhor ao tipo de corda usada e a temperatura do lugar onde se toca, pois tudo isso interfere na sonoridade.

Normalmente, utiliza-se para cordas de aço breus mais duros, o quais possuem tonalidade escura; para cordas sintéticas um breu intermediário e para cordas de tripa um breu com mais poder de adesão, os quais são claros.
Isto porque os breus escuros são mais suaves que os claros, porque são mais duros e soltam menos pó, tendo um poder de adesão menor. São indicados para cordas de aço, cuja sonoridade já é mais estridente e possuem volume alto.

O breu serve para criar um poder de adesão entre a corda e a crina do arco. Na prática o som sai mais “limpo” e não precisa colocar tanta força no arco pra conseguir tirar o som da corda.
Um arco novo, virgem de breu, não consegue produzir atrito e consequentemente sonoridade no instrumento. A presença de breu no arco é identificável pela coloração esbranquiçada e farinácea, enquanto o arco sem breu possui a cor natural da crina, bem como o brilho natural desta.

A resina (breu) deve ser passada em toda a extensão do arco (na crina), com o arco “tencionado”, ou seja, com as crinas esticadas para se passar o breu, não se deve usar o breu com as crinas “frouxas”. Indico começar pelo talão e depois na ponta concentrando parte da resina nestas regiões, utilizando movimentos repetitivos e incisivos, para depois percorrer o restante da crina, com movimentos mais longos.

Dependendo do tipo de breu utilizado (escuro, intermediário ou claro) uma ou duas passadas já são mais que suficiente (alguns dizem que um bom teste é passar um dos dedos sobre a crina – nunca abaixo, onde se encontra em contato com as cordas, pois existe gordura na mão – se sair um pó branco está bom – tal teste deve ser feito com o arco tencionado). Caso o som saia meio “arenoso” (pastoso), é sinal que o arco tem muito breu.


Passe breu no arco mais ou menos a cada 2 ou 3 horas de uso. Use mais breu se a crina foi recentemente trocada. Não balance o arco no ar para tirar algum excesso de breu; é arriscado bater ou fletir demais.

Algumas Marcas:
Pirastro: A empresa alemã, fabrica breus e cordas da mais alta qualidade. Há modelos de breu para todos os modelos de Cordas Pirastro.
Thomastik
Cellisto – recomendado só para Violoncellos.
Gold – claro e para profissionais.
Goldflex.
Tônica.
Obligato.
Oliv.
Piranito.
Schwarz.
Geipel: Tradicional fábrica alemã. Produz breus de alta qualidade para estudantes e profissionais.
Paganini - retangular na cortiça.
Paganini - redondo ou retangular no pano.
Strauss - redondo no pano.
Geipel - redondo, claro ou escuro no pano.
Geipel - pó em lata.
Geipel - antialérgico no pano (excelente breu, fabricado com uma fórmula para ser manipulado por pessoas alérgicas, com rinite, bronquite, etc. Sua fórmula, faz com que seu pó não tenha cheiro. Excelente breu com grande aderência nas cordas. Breu alemão).
Geipel - golden basic.
Sonic – para violino, claro e escuro.
Petz

Os preços pode variar bastante. Mas em média um breu com uma qualidade boa e acessível, custam em torno de 60 reais. 
Um profissional que toca horas todos os dias tem a durabilidade de seu breu em torno de 4 meses. Estudantes que estão começando ou violinistas não muito aplicados, tem a durabilidade de seu breu estendida por vários meses. 







segunda-feira, 29 de abril de 2013

Casamentos

Para aqueles que procuram sugestões musicais para casamentos, formaturas, recepções e diversos eventos, acompanhem e curtam a página no facebook:

www.facebook.com/OpusVivace

A música é parte fundamental destes momentos que ficaram registrados para sempre no coração daqueles que participam.
No link acima, vocês encontrarão gravações e filmagens para que compreendam o que quero dizer.